sábado, 9 de julho de 2016

Criado o primeiro mapa-múndi de águas subterrâneas

Richard Jakubaszko
A questão da água é um dos temas mais importantes discutidos no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", tanto de minha parte como dos diversos coautores. A mentira divulgada de que a água (doce, e potável) vai acabar serve a propósitos inconfessáveis, inegavelmente de interesse econômico. A notícia que reproduzo abaixo desmente e comprova que a água não vai acabar, direta e indiretamente, e de que o ciclo hidrológico é infinito. O problema da falta de água nos grandes centros urbanos é a água tratada, desperdiçada pelo excesso de gente e de consumo. Cada vez mais longe das cidades, os mananciais devem ser ainda maiores para atender tanta gente.

Do site Envolverde 
Criado o primeiro mapa-múndi de águas subterrâneas
Com a crescente demanda global por água – especialmente tendo em vista as mudanças climáticas – este estudo fornece informações importantes para os gestores de recursos hídricos e desenvolvedores de políticas, bem como para pesquisas de campo, na hidrologia, ciência atmosférica, geoquímica e oceanografia.

A equipe, liderada por Tom Gleeson, da Universidade de Vitória, no Canadá, usou vários conjuntos de dados (incluindo dados de perto de um milhão de bacias hidrográficas) e mais de 40.000 modelos de águas subterrâneas para compor o mapa-múndi das águas subterrâneas.

O mapa ilustra qual seria a profundidade, se pegássemos toda a água subterrânea moderna e a colocássemos por cima do continente.

Os cálculos estimam um volume total de cerca de 23 milhões de quilômetros cúbicos de água subterrânea.

Para comparação, se fosse possível retirar essa água e depositá-la sobre a parte seca da Terra, ela poderia produzir um dilúvio que cobriria todos os continentes com uma profundidade de 180 metros – ou poderia elevar os níveis do mar em 52 metros se fosse espalhada sobre o globo inteiro.


Idade das águas



Do total das águas subterrâneas da Terra, apenas cerca de 0,35 milhão de quilômetros cúbicos é mais jovem do que 50 anos de idade.

Essa fração de “água jovem” recarrega-se através das chuvas e dos cursos d’água em uma escala temporal de algumas décadas, representando assim a parte potencialmente renovável das águas subterrâneas. Segundo Gleeson, as águas mais profundas são salgadas demais, isoladas e estagnadas, e deveriam ser vistas como recursos não-renováveis.

O volume da água subterrânea moderna supera todos os outros componentes do ciclo hidrológico ativo e é um recurso renovável. Contudo, como está mais perto das águas de superfície e se move mais rapidamente do que as águas subterrâneas antigas, ela é também mais vulnerável às alterações climáticas e à contaminação por atividades humanas.

Entenda como ocorre a contaminação:

Publicado no site Envolverde: http://www.envolverde.com.br/1-1-canais/meio-ambiente/criado-o-primeiro-mapa-mundi-de-aguas-subterraneas/
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