sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Qual é o rio mais sujo do planeta?


Richard Jakubaszko
O mais sujo do planeta parece ser o rio Citarum, situado no Oeste da ilha de Java, na Indonésia.
O rio mais sujo do Mundo?
Quantos peixes morrerão hoje?
E pensa-se que a Terra ainda nos suportará muito tempo?
É assim que os ambientalistas interessam-se pela ecologia?
E isto vai parar ao mar…  Contaminando tudo por onde passa…
Quantos morrerão por causa disto?
Os urbanos culpam o agronegócio de ser o maior poluidor, e nem olham para eles próprios, seja na poluição dos rios, do ar (pelos possantes automóveis), e do solo, impermeabilizado pelo asfalto e cimento.

Que se reduzam os índices de crescimento demográfico...
Somos um formigueiro humano, depredando tudo à nossa volta. Uma cidade como São Paulo, onde vivem perto de 20 milhões de pessoas, é um ambiente inóspito e degradado.
 
O problema do planeta não é a mentira do aquecimento, nem as mudanças climáticas. Essas são demandas de uma agenda política e econômica.
O problema maior é o excesso de gente, o consumismo, a poluição exacerbada das grandes cidades e dos rios.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mineirices

Richard Jakubaszko
Mineiros são únicos, inigualáveis. Lá na DBO Editores sou cercado de mineiros por todos os lados, mas há gaúchos e catarinenses, além de originários de outras plagas. Com os mineiros, a gente convive.
Mineiro é um "estado de espírito"...







quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Como eram os patins, em 1923.

Richard Jakubaszko
Patinar sobre rodinhas, em 1923, em Paris. Delicioso filme, que mostra o ancestral dos modernos patins.
Curiosidade enviada por Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Competitividade ao largo

Rogério Arioli Silva *
A imagem de dezenas de navios aguardando para atracarem nos portos brasileiros demonstra a vexatória situação por que passa a subdimensionada logística do país. Duzentos e poucos anos após a “abertura dos portos às nações amigas”, efetivada logo após a chegada da família Real ao Brasil, em Janeiro de 1808, parece que ainda segue negligenciado nosso gigantismo pela própria natureza, eternamente adormecido em berço esplêndido, diga-se de passagem.

Como foram vários os portos congestionados, entre eles Santos, Paranaguá, Vitória e Suape, só para citar alguns, cada um dos seus administradores correu à imprensa argumentar que o problema não se tratava de ineficiência na operação portuária e sim na greve da ANVISA, ou quem sabe na falta de caminhões, ou bem poderia ser no excesso de burocracia característico à internalização de produtos no país. Segundo foi noticiado, somente no porto de Paranaguá havia 113 navios aguardando para atracar, dos quais 49 carregados com fertilizantes. O custo médio da diária de cada navio (chama-se demurrage), dependendo do seu tamanho, fica em torno de U$ 30 mil. Em caso de um atraso de 30 dias no desembarque, o que não é fato muito raro, haveria um custo de U$ 900 mil, a serem debitados na conta dos consumidores destes produtos, no caso os produtores rurais.

De fato, muitos navios cederam a sua vez de atracar pelo fato de não haverem produtos a serem carregados no porto, provavelmente graças ao descompasso ocorrido pela limitação nas horas de tráfego de caminhões. Aliás, esta medida num primeiro momento é muito positiva, pois, forçados a viajarem de 12 a 18 horas por dia, muitos caminhoneiros estavam exacerbando seus limites de resistência física, o que acabava colocando em risco outros usuários das já precárias rodovias brasileiras. Resta saber quais as melhorias de condições serão oferecidas a estes profissionais, no que diz respeito à qualidade, segurança e infraestrutura dos locais de descanso entre jornadas.

Durante a safra é comum observar-se filas quilométricas (às vezes mais de cem quilômetros) de caminhões aguardando para descarregar grãos nos portos, o que já é uma demonstração de falhas no sistema. Quando a administração portuária é privada obtêm-se um ganho de eficiência com melhores índices de desempenho. Por outro lado quando esta gestão é delegada a estados e municípios evidenciam-se questões de difícil resolução, principalmente ao entrarem na pauta as exigências dos sindicatos.

Qualquer aumento na quantidade de produto disponível à exportação ou uma maior demanda de matéria-prima importada já são suficientes para instalar o caos na estrutura portuária existente. A exportação de milho poderia aumentar sobremaneira neste ano, como forma de abrir e consolidar mercados que não poderão ser atendidos pelos EUA devido a sua significativa quebra de safra. Provavelmente isto não ocorrerá uma vez que existe uma limitação física na exportação de milho que, segundo alguns especialistas, situa-se em torno de 15 milhões de toneladas.

Se estiverem corretas as previsões da ABIOVE (Associação Brasileira de Óleos Vegetais) na próxima safra o Brasil poderá atingir uma produção superior a 80 milhões de toneladas de soja e, pela primeira vez na história, superar a produção americana desta oleaginosa. Fato histórico e inimaginável há poucos anos atrás. Havendo, efetivamente, a consolidação desta produção é possível que o apagão logístico já pré-anunciado atinja contornos ainda mais dramáticos. No momento em que as obras da rodovia Cuiabá-Santarém estiverem prontas haverá possibilidade de exportação de dez milhões de toneladas de grãos através daquele corredor, que hoje exporta menos de um milhão de toneladas, o que ajudará a desafogar os portos do Sul, principalmente Paranaguá.

Enquanto novas opções de logística ainda fazem parte do futuro, permanece a constatação de que a competitividade brasileira ainda passa ao largo da costa, temendo menos o calado baixo do que a visão estreita da potencialidade latente.

* Engº Agrº e Produtor Rural no MT.
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sábado, 25 de agosto de 2012

A genialidade através dos tempos

Richard Jakubaszko
A genialidade através dos tempos: Beethoven deixou sua marca para a eternidade com a sua 9ª Sinfonia. Neste post, "Ode à Alegria" (do poema de de Friedrich von Schiller) tem uma performance em praça pública, simplesmente genial. Não me canso de ouvir. Mas as cenas das pessoas, homens e mulheres, que vão se aproximando, especialmente crianças e velhos, e depois as suas manifestações, são simplesmente humanas, engraçadas, belas ou comoventes.
Ganhei este presente por e-mail, enviado pela doutorinha lá de casa, a Daniela Jakubaszko.

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

De onde vem a impunidade?

Richard Jakubaszko
De onde vem a impunidade? Da Justiça? Da legislação? Ou vem da política partidária, com o amplo apoio da mídia? Analisem vocês, visitantes do blog, e tirem suas conclusões, no comentário do jornalista Bob Fernandes, comentarista político da TV Gazeta, sobre o julgamento do "Mensalão" pelo STF nestes dias.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Um assombro!

Richard Jakubaszko

"Dos diversos instrumentos inventados pelo homem, o mais assombroso é o livro; todos os outros são extensões de seu corpo... Somente o livro é uma extensão da imaginação e da memória."
(Jorge Luis Borges, 1899-1986)
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domingo, 19 de agosto de 2012

Jin Ji Du Li, um modismo chinês milenar.


Richard Jakubaszko
Recebi por e-mail mais de uma dezena de vezes esse Jin Ji Du Li, por isso resolvi postar aqui no blog, pois deve estar chamando a atenção das pessoas.
Andei praticando, nos primeiros dias ficava menos de 5 segundos, o tempo foi aumentando, já ando pra lá de 10 segundos. Benefícios? Ainda não senti... 
Mas a medicina milenar chinesa é poderosa.

Jin Ji Du Li
Uma prática para prevenir o envelhecimento e perda de memória. Parece fácil, certo?
Faça este exercício da cultura chinesa simples e eficaz... e verá.
A essência é que seus olhos devem estar fechados quando você pratica "Jin Ji Du Li"... preste atenção.

Eis o exercício:
Fique sobre uma só perna, com os seus olhos abertos. É só isso.
Experimente agora fechar os olhos.
Se você não for capaz de ficar em pé por pelo menos 10 segundos seguidos, isso significa que seu corpo se degenerou ao nível de 60 a 70 anos de idade.
Em outras palavras, você pode ter apenas 40 anos de idade, mas seu corpo envelheceu muito mais rápido.

Ficar sobre um pé com os olhos abertos, é uma coisa e fazer o mesmo com os olhos fechados ... a história é outra!
Não precisa levantar muito a perna. Se os seus órgãos internos estão fora de sincronia, mesmo levantando a perna um pouco vai fazer você perder o seu equilíbrio.
Os chineses estão bem avançados no conhecimento do corpo humano.

A prática frequente e regular do "Jin Ji Du Li" pode ajudar a restaurar o sentido de equilíbrio.
Na verdade, os especialistas chineses sugerem que a prática diária por 1 minuto, ajuda a prevenir a demência.
Primeiramente, você pode tentar fechar os dois olhos, não completamente. Na verdade, é isso que o especialista de saúde Zhong Li Ba Ren recomenda.
A prática diária de Jin Ji Du Li pode ajudar na cura de muitas doenças, tais como:
Hipertensão;
Altos níveis de açúcar no sangue ou diabetes;
O pescoço e doenças da coluna vertebral;
também pode impedi-lo de sofrer de demência senil.

Zhong Li Ba Ren escreveu um livro intitulado: "A auto-ajuda é melhor do que procurar ajuda dos médicos", um best seller que também foi o melhor livro de saúde à venda na China desde que foi publicado pela primeira vez no ano passado.
Seu sucesso pode ser medido pelo fato que rendeu mais de 1 milhão de cópias vendidas.
Diz-se que, de acordo com o entendimento de médicos chineses, a doença pode aparecer no corpo devido a problemas surgidos na coordenação entre os vários órgãos internos, o que faz com que o corpo perca o seu equilíbrio.

Jin Ji Du Li pode zerar esta interrelação dos órgãos e como eles funcionam juntos.
Zhong Li Ba Ren disse que a maioria das pessoas não consegue ficar sobre um pé com os olhos fechados por 5 segundos, mas depois, praticando todos os dias, são capazes de fazer por mais de 2 minutos.

Quando você conseguir ficar mais tempo, a sensação de peso desaparece.
Ao praticar Jin Ji Du Li, você vai notar que sua qualidade do sono fica melhor,
a mente limpa e melhora a memória significativamente.
A coisa mais importante é que se for praticado Jin Ji Du Li com os olhos fechados por 1 minuto todo dia, você não irá sofrer de demência senil (o que significa que o cérebro continuará saudável).

Zhong Li Ba Ren explicou que há seis meridianos principais que passam por entre as pernas.
Quando você ficar em uma perna, você sente dor devido ao exercício e, quando isso ocorre, os órgãos correspondentes a esses meridianos e suas formas começam a receber os ajustes necessários. Este método é capaz de se concentrar a consciência e canalizar o corpo até os pés.

Os efeitos benéficos da prática de Jin Ji Du Li em várias doenças como:
a hipertensão, diabetes, pescoço e coluna vertebral, começarão a ser sentidos rapidamente.
Problemas como a gota também poderá ser prevenido.
Cura doenças básicas como "Pés frios" e também pode reforçar a imunidade do corpo.

Você não precisa esperar até que você tenha uma doença para começar a praticar Jin Ji Du Li.
É adequado para quase qualquer tipo de pessoa e especialmente benéfico
em pessoas jovens, se praticadas diariamente, a probabilidade de adquirir problemas naturais da idade, será menor.
Não recomendado para pessoas cujas pernas são fracas e não podem ficar por longos períodos em pé.
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A exótica e surpreendente Índia

Richard Jakubaszko
Mística, milenar, exótica, criativa, superpopulosa, é surpreendente a Índia. As fotos a seguir registram flashes do cotidiano.
A maternidade é universal...
A gambiarra é atávica...
É um país tropical, preguiçoso por natureza, mas criativo...
Na Índia há improvisação diante dos rigores da natureza, e certo desapego por confortos ocidentais.


Há conflito passivo entre o moderno e o excluído. Um não precisa do outro...
Inegavelmente, algumas tradições e hábitos são incompreensíveis para os ocidentais.
De certa forma, muitos hábitos são exóticos.
Universalidades praticadas de formas estranhas...
Ou valores espirituais e comportamentais que não conseguimos entender...
Esta lavagem nasal eu faço, aqui no Brasil, com outro tipo de vasilhame, algo semelhante. É milenar e eficientíssima.
Mas as gambiarras indianas são insuperáveis, convivem entre o moderno e o adaptado. O banco do motorista é impagável...
Não se luta contra o inevitável, aguarda-se passivamente que as águas fiquem menos revoltas...
Definitivamente, cabelos nas orelhas é algo muito estranho...
Esta gambiarra no transporte exige muito equilíbrio, força e concentração.
Já esta gambiarra de toalete inevitável é universal...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O freguês sempre tem razão

Marketing da terra
O freguês sempre tem razão
Richard Jakubaszko
O aforismo praticado pelos padeiros lusitanos jamais foi contestado pelos especialistas da mercadologia, comprovando-se como verdade insofismável. Entretanto, no mundo contemporâneo, tanto a mídia de massas, especialmente TVs e jornais, e adeptos de interesses comerciais tentam desmontar e distorcer a realidade. A tentativa de desconstrução dessa verdade encontrou respaldo nas afirmações dos ambientalistas de que o consumidor comum rejeitaria adquirir produtos que contribuíssem para a poluição ambiental ou que trouxessem perigo à sua saúde. Essas “ameaças” categóricas, causaram receios entre produtores rurais, o que é natural.
Três exemplos recentes comprovam que o consumidor não obedece a essa ótica ambientalista, ou não lê jornais e nem assiste TVs, ou ainda, o que é mais provável, definitivamente, não está nem aí para tais questões ambientais. Se não, vejamos:

1º – As sacolas plásticas de supermercados.
Conforme divulgado exaustivamente na mídia, os supermercadistas paulistas realizaram acordo político com o Governo do Estado de São Paulo para acabar com o fornecimento das mesmas aos clientes. A mídia ambientalista aplaudiu a iniciativa. Implantada a ideia houve uma reação crítica da sociedade, e as donas de casa protestaram de forma veemente (sem sequer apelar para a realização de passeatas) com a ausência das sacolinhas, mais ainda por terem de comprar outras sacolas, também de plástico (mas chamadas de biodegradáveis...).
Revelou-se, no episódio, que a “meritória” intenção dos supermercadistas nada tinha de interesse na questão ambiental, mas apenas de reduzir custos e aumentar lucros. A proibição foi revogada em junho último, e ninguém reclama mais.

2º – A paridade do etanol versus gasolina.
Há um consenso antigo de que o etanol deve custar no máximo de 65% do preço da gasolina para tornar-se vantajoso do ponto de vista econômico, mesmo tendo a vantagem de ser muito menos poluente. O etanol transmite mais potência ao veículo, mas consome mais por km percorrido, ou melhor, é mais esbanjador do que a gasolina. Desde 2011 assistimos no Brasil a uma guerra comercial do etanol versus gasolina que seria cômica, não fosse trágica. Os usineiros afirmam que o Governo sustenta preço artificial baixo da gasolina. Já o Governo acusa os usineiros de não investirem nos canaviais, o que ocasionou queda de produção, e de provocarem a anormalidade de fornecimento, para ter aumento dos preços do etanol. Na última entressafra os preços do etanol estiveram em 80% da paridade com a gasolina. Mesmo com a possibilidade de proporcionar visível benefício ambiental às cidades onde vive, o consumidor não quis saber de conversa, aderiu ao uso da gasolina, mesmo que essa não transmita tanta potência aos seus HPs. No jogo de empurra, o Governo Federal reduziu de 25% para 20% a adição de etanol à gasolina. Sobrou etanol no mercado, os preços caíram, mas os investimentos continuam baixos, e aguarda-se a próxima entressafra, quando a guerra deve continuar. O consumidor não está nem aí para a questão ambiental.

3º – Embalagens dos OGMs com avisos
 Os ambientalistas brigaram muito para tornar obrigatório o uso do triângulo amarelo com um ameaçador “T” em seu interior, nas embalagens de alimentos. Através de legislação tornou-se isso obrigatório no Brasil. Na visão idealizada dos ambientalistas o consumidor recusaria esses produtos, e os agricultores deixariam de comprar sementes GMs, liquidando com as empresas fornecedoras. A Europa, em recados através da mídia acrítica, exige do Brasil o fornecimento de alimentos não OGMs, mas jamais se dispôs a pagar um centavo a mais, comprovando a hipocrisia do discurso.

Pois vem da Europa outro exemplo da palavra final do consumidor.
Para observar consumidores em uma situação real, pesquisadores da Universidade de Otago * (Nova Zelândia), montaram barracas de frutas em ruas de 6 diferentes países: Bélgica, França, Alemanha, Nova Zelândia, Suécia e Reino Unido. As tendas vendiam morangos, uvas e cerejas que apresentavam 3 rótulos diferentes: “orgânico, certificado Biogrow” (produto que fortalece a planta), e “baixo resíduo, produzido em área potencial para conservação” e “100% livre de defensivos, geneticamente modificado".

Se os clientes perguntavam sobre as frutas GM, os fornecedores explicavam que continha genes que faziam a planta produzir seu próprio inseticida natural. Na verdade, todas as frutas tinham a mesma origem. Nas barracas de frutas, os frutos GM foram os mais escolhidos.

Com pequena redução na condição de preços, o fruto GM foi a escolha mais popular ou a segunda mais popular em 3 dos 5 países europeus nas bancas de fruta, apesar de ser a opção menos popular em pesquisas de mercado convencionais nesses mesmos países.
Depois de fazer as suas compras nas bancas, os clientes foram questionados sobre suas decisões. O preço foi um fator comum. Muitos clientes que compraram “orgânico” ou “baixo resíduo” disseram tê-lo feito por força do hábito, e alguns diziam que as frutas orgânicas pareciam melhor e mais saborosas. Mesmo tendo provado todas as frutas, alguns consumidores não acreditaram que todos os frutos eram os mesmos, com a mesma origem.

Os resultados sugerem que pesquisas feitas anteriormente podem ter exagerado o grau de sentimento negativo em relação aos produtos GM. Os investigadores concluem que “a expectativa social” leva as pessoas a fazer escolhas diferentes em uma situação de pesquisa das que fariam em uma situação de consumo real.
Em outras palavras, o consumidor pode escolher um produto mais barato, mesmo sendo GM, se acreditar que ninguém está olhando.
Entretanto, em situação de resposta a um questionário, há o desejo de optar por algo socialmente aceitável.
Os pesquisadores apontam que seu raciocínio foi inferido a partir dos comentários coletados.
No entanto, acreditam que as descobertas mostram que os GMs serão mais aceitos pelos consumidores se forem mais baratos e suas vantagens (por exemplo, ausência de resíduos de pesticidas) forem claramente identificadas ou explicadas.
Conclusão: a vontade do consumidor é soberana, pode até ser perversa, mas o freguês sempre tem razão. Revogam-se todas as boas e más intenções em contrário.
*  Fonte: European Commission – Science for Environment Policy

Publicado originalmente na revista Agro DBO / nº 36, agosto 2012 - Licença permitida de reprodução, desde que citada a fonte: www.agrodbo.com.br
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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Como alfabetizar as crianças hoje em dia

Richard Jakubaszko
As gerações Y, @ e G, apresentam inegáveis dificuldades para serem alfabetizadas, muitos jovens são analfabetos funcionais, leem mas não entendem o que está escrito. Para que se possa minimizar esse problema, vejam abaixo como poderia ser facilitada a tarefa inicial dos educadores:


sábado, 11 de agosto de 2012

Amarrem a melancia no pescoço do presidente da Anvisa!!!

Moacir Japiassu (*)
O ‘Jornal da ImprenÇa’ comenta a reportagem que a jornalista da Folha, Johanna Nublat, fez com o diretor-presidente da Anvisa
Amarrem a melancia grande no pescoço do presidente da Anvisa!!!
O diretor-presidente da Anvisa, um dos mais bem preparados intelectuais do Brasil, como o mundo inteiro está careca de saber, é também um exibicionista seboso; agora, anuncia em entrevista à considerada Johanna Nublat, repórter da Folha em Brasília, que pretende "fechar o cerco às farmácias para fazer valer, na prática, a inscrição 'vendido sob prescrição médica', impressa nas tarjas vermelhas".

Entre os tais remédios encontram-se anticoncepcionais, anti-inflamatórios e drogas para combater a hipertensão. Ou seja, remédios de uso contínuo e obrigatório, os quais não podem, evidentemente, depender de receita médica uma vez por mês!

A repórter ouviu também Gustavo Gusso, professor de clínica geral da USP, o qual achou boa a idéia de exigir receita para remédios como o anticoncepcional, mas ressalva que no país há dificuldades de acesso a médicos:
"Onde não existe médico, ou vai ter um médico para assinar receitas uma vez por mês ou vai acontecer outra coisa. Entre o ideal e o real existem muitas opções"

Janistraquis, que anda mais desconfiado do que juriti de manhãzinha, estranha que a chamada "grande imprensa" não faça uma campanha contra a mania de ostentação do presidente fascista da Anvisa:
"O que a agência se intromete na vida das pessoas é algo intolerável; que democracia é essa que sempre desrespeita os cidadãos?!?!"

E meu assistente alerta desde já: mora no meio do mato e, se não puder comprar pela internet os anti-inflamatórios de que precisa para suportar as dores na coluna lombar e os anti-hipertensivos que o mantêm vivo, vai processar o diretor-presidente desse lixo autoritário, chamado Dirceu Barbano. Se não morrer antes, é claro.

 Moacir_Japiassu_(*) Paraibano, 70 anos de idade e 50 de profissão, é jornalista, escritor e torcedor do Vasco. Trabalhou, entre outros, no Correio de Minas, Última Hora, Jornal do Brasil, Pais&Filhos, Jornal da Tarde, Istoé, Veja, Placar, Elle. E foi editor-chefe do Fantástico. Criou os prêmios Líbero Badaró e Claudio Abramo. Também escreveu nove livros (dos quais três romances) e o mais recente é a seleção de crônicas intitulada “Carta a Uma Paixão Definitiva”.


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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O carro do Século XXI!


Richard Jakubaszko

A notícia do século?
Recebo lá de Porto alegre e-mail de Carlos M. Wallau, dando conta do lançamento do automóvel do Século, movido a ar. Será possível isso?
A Tata Motors Índia acha que sim. O que vão fazer as empresas petrolíferas para deter a Tata Motors? É um motor de automóvel que funciona com ar...
Assim é, só o ar que nos rodeia é o combustível dessa engenhoca. Dê uma olhada na fera. A Tata Motors da Índia  programou o carro de ar para rodar nas ruas da Índia ainda em 2012.
O Air Car foi desenvolvido pelo ex-engenheiro da Fórmula Um, Guy N., utiliza ar comprimido para empurrar os pistões de seu motor e fazer com que o carro avance.

O Air Car, chamado o "Mini CAT", deve custar ao redor de US$ 8,177. O CAT Mini é um carro simples, urbano, ligeiro, com um chassi tubular e corpo de fibra de vidro. Um microprocessador é utilizado para controlar todas as funções eléctricas do automóvel.

Um pequeno rádio transmissor envia instruções às luzes e sinais a qualquer outro dispositivo elétrico no carro. Que não são muitos. A temperatura do ar limpo expulso pelo tubo de escape está entre 0 a 15 graus abaixo de zero, o que o faz apto para uso pelo sistema de ar acondicionado interior, sem necessidade de gases nem perda de potência. Não há chaves, só um cartão de acesso que pode ser lido pelo carro desde seu bolso.

Segundo os fabricantes, o custo é de menos de US$ 1.12 por cada 100 km, que é aproximadamente um décimo do custo de um automóvel que funciona com gás. A autonomia de quilometragem é quase o dobro do carro elétrico mais avançado, um fator que o torna a opção perfeita para os automobilistas urbanos.  O carro atinge uma velocidade máxima de 105 km por hora e teria uma faixa ao redor de 300 km entre recargas.
Recarregar o carro será feito em estações de serviço adaptadas com compresores especiais de ar.
O abastecimento só demora 2 a 3 minutos e custa ao redor de US$ 2.25, e o carro estará pronto para mais 300 quilômetros.
Este carro também pode ser reabastecido em casa com o compressor de bordo.  Levará de 3 a 4 horas para encher o tanque, mas isto pode ser feito enquanto você dorme.
Como não há motor de combustão, a mudança de 1 litro de óleo vegetal só é necessário a cada 50.000 km.
Devido à sua simplicidade, é muito baixa a manutenção que se realiza no carro. Este carro movido a ar quase soa demasiado bom para ser verdade.
Será que já vamos vê-lo em agosto de 2012?
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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Aventura perigosa


Rogério Arioli Silva *
Viajar de carro pelas estradas brasileiras é, antes de tudo, um exercício de coragem.  Com raríssimas exceções a grande maioria da malha rodoviária brasileira encontra-se em estado precário e, mesmo com os recursos do PAC I e do PAC II, provavelmente este quadro não se modificará num lapso de tempo razoável. Há um visível descompasso entre o crescimento da frota de veículos no país e a necessária ampliação das estradas, de modo a suportar este ingresso dos novos usuários.

Segundo o DENATRAN (2011) a frota brasileira de veículos, incluindo automóveis, caminhões, carretas, ônibus e motocicletas atingiu 70,5 milhões de unidades o que significa um crescimento de 121% nos últimos dez anos. O incremento no número de motocicletas é ainda mais espantoso e superou 300% neste mesmo período, onde a população brasileira cresceu em torno de 12%. A estabilidade econômica obtida pelo país proporcionou a milhares de pessoas adquirirem seus veículos graças às parcelas fixas e às inúmeras opções de financiamentos disponíveis. Melhor para as montadoras que aproveitaram este bom índice de crescimento e também para o governo que viu sua arrecadação engordar via ICMS e IPVA, além de todos os desdobramentos tributários incidentes em peças automotivas, pneus e combustíveis.

Enquanto a frota brasileira cresce em progressão geométrica os investimentos na recuperação e manutenção das estradas crescem em progressão aritmética, malthusianamente falando. Estimativas do DNIT dão conta de que a demanda de investimentos na restauração das estradas fique em torno de R$ 16 bilhões por ano em serviços como prevenção de quedas de barreiras e erosão dos leitos das pistas, além de tapa-buracos, consertos de ondulações e demais adequações.  Importante frisar que se tratam apenas de investimentos para consertar o que está estragado e não de construir novas vias ou mesmo duplicar as já existentes.

Dados divulgados pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) demonstram que o Brasil gasta mais com os problemas advindos dos prejuízos causados pela precariedade das estradas do que com a ampliação e modernização das mesmas.  No ano de 2010, por exemplo, o governo gastou R$ 14 bilhões de reais com as 183 mil ocorrências que resultaram em 8.516 mortos nas estradas brasileiras.  Vejam que mesmo que estatisticamente a vida humana tenha um valor financeiro, este com certeza estará sempre subestimado para aqueles afetados pela tragédia do trânsito brasileiro.

Ao observar a classificação das condições das estradas no ranking costumeiramente divulgado, verifica-se que apenas 14% das rodovias estão em situação precária, das quais 11,2% são ruins e 2,8% consideradas péssimas.  Num primeiro momento cria-se a falsa impressão que o problema não é tão grande assim. Mas e quantas estão defasadas em relação ao volume de veículos que nelas trafegam? Qualquer leigo sabe que uma rodovia congestionada torna-se muito mais perigosa do que uma com fluxo racional. Portanto os dados são incompletos, senão mentirosos.

Os problemas na qualidade das obras realizadas em rodovias, infelizmente, são regra e não exceção. A maioria dos serviços executados pelas construtoras não suporta a primeira vistoria, como foi o caso da rodovia Cuiabá-Chapada e de inúmeras outras fiscalizadas Brasil afora. Demonstra que os gastos na maioria das vezes serão em vão o que resulta em perda de tempo e dinheiro. Talvez fosse o caso de deixar a manutenção da estrada sob responsabilidade da empreiteira que executou a obra de restauração durante um longo tempo, para que a mesma arque com o resultado do serviço executado e, assim, comprometa-se mais com a qualidade da obra.

Como estes problemas de qualidade e defasagem das estradas brasileiras ainda deverão permanecer por um bom tempo tornam-se necessários alguns conselhos àqueles que necessitam arriscar-se pelas estradas brasileiras: não ter pressa de chegar; evitar viagens noturnas; realizar ultrapassagens seguras; estar em dia com a manutenção do veículo; rezar bastante e, por fim, fazer um seguro de vida beneficiando seus dependentes.
                                                                                                                                   * O autor é Engº Agrº e Produtor Rural no MT
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domingo, 5 de agosto de 2012

Templo budista construído com garrafas de cerveja

Richard Jakubaszko
Um templo budista, construído inteiramente por garrafas de cervejas reutilizadas, e por cimento branco como liga.
A curiosidade me foi enviada por Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG. Esse templo se localiza em Khun Han, na Tailândia, e foi totalmente edificado com garrafas de vidro das cervejas Heineken e Chang, as favoritas na região. Uma por ter a garrafa verde e a outra por ter a garrafa marrom. Garrafas de outras cores foram descartadas.

O povo da região atendeu ao pedido dos monges para que fornecessem as garrafas com as quais construíram esse templo original e muito bonito.
As garrafas, além de tudo, conferem ao local excelente isolamento térmico e acústico. Foram usadas mais de 6 milhões de garrafas...