sábado, 27 de fevereiro de 2010

Guernica, de Picasso

Richard Jakubaszko

A Guernica de Picasso
É um dos quadros mais famosos do século XX, pintado pelo genial espanhol Pablo Picasso. Retrata os horrores das guerras, e, em particular, o covarde ataque aéreo dos nazistas à cidade de Guernica, na região Basca, Espanha, onde matou ou feriu mais de 40% da pequena população indefesa com menos de 7 mil habitantes.
Esteticamente talvez quem melhor captou o sentimento de terror às terríveis consequências das guerras foi Picasso, em 1937. Vivendo em Paris desde o início do século, já era uma celebridade quando o Governo da Frente Popular o procurou para que fizesse algumas telas para arrecadar fundos para a República. A violência e a indignação que causou o bombardeio nazista em Guernica, fez com que ele se concentrasse por 5 meses numa grande tela, quase um mural (350,5 x 782,3 cm). Sua primeira aparição deu-se numa Exposição Internacional sobre a Vida Moderna em Paris, em 4 de junho de 1937. O público virou-lhe as costas.


Não era algo belo de ser visto. Pelo contrário, choca, emociona, aterroriza.
Picasso, para retratar o clima sombrio que envolvia o massacre, utilizou-se da cor negra, do cinza e do branco. Como nunca a máxima de Giulio Argan, segundo a qual a "arte não é efusão lírica, é problema", foi tão bem explicitada, como na composição de Picasso.
O painel encontra-se dominado no alto pela luz de um olho-lâmpada - símbolo da nova e mortífera tecnologia - seguida de duas figuras de animais. No centro um cavalo, apavorado, em disparada, representa as forças irracionais da destruição. À direita dele, impassível, um perfil picassiano de um touro imóvel. Talvez seja o símbolo da Espanha em guerra civil, impotente perante a destruição que a envolvia numa guerra entre irmãos. Logo abaixo do touro, encontramos uma mãe com o filho morto no colo. Ela clama aos céus por uma intervenção. Trata-se da contemporânea pietá de Picasso. Uma figura masculina, geometricamente esquartejada, domina as partes inferiores. À direita, uma mulher grávida, com seios expostos, voltada para a luz, implora pela vida, enquanto outra, incinerada, ergue inutilmente os braços para o vazio, e uma casa arde em chamas. Naquele caos a tecnologia aparece esmagando a vida.


Uma obra-prima do século XX
Foi uma das grandes premonições histórico-estéticas do século. Dois anos depois teria início o martírio das populações de Varsóvia, de Londres, de Berlim, de Hamburgo, de Leningrado, de Dresden, que padeceriam, devido aos bombardeamentos em massa, dos mesmos tormentos das imagens dilaceradas do quadro de Picasso. Exatamente por não ter nenhum signo específico de agressão, nenhuma suástica ou distintivo franquista ou falangista, a composição transcendeu os acontecimentos da infausta Guerra Civil espanhola, tornando-se um manifesto estético dos horrores provocados por uma tecnologia a serviço da desumanização. Picasso pintou a obra-prima do século, onde se misturam as contradições da nossa época: progresso e violência, catástrofe e prosperidade.


A Espanha, durante o século XX, arrisco afirmar, mas tenho minhas razões, foi o país mais rico e o que mais contribuiu em todas as manifestações artísticas da humanidade, em pintura, música, literatura, dança, cinema e arquitetura.

Muitos anos depois da guerra, consta que durante uma exposição em Madri, onde Guernica estava exposta, um líder político alemão perguntou a Picasso, enquanto olhava para o quadro: “Interessante... Foi você que fez?”. Ao que Picasso respondeu: “Não, foram vocês”.

Abaixo o leitor do blog tem duas visões de Guernica. Na primeira, Guernica em plano chapado, uma simples fotografia do quadro.
No seguinte, ancorado no Youtube, uma visão em 3D, onde as particularidades do quadro são reveladas individualmente, em todos os seus horrores e com toda a clareza, nem sempre percebidas pelos mais apressadinhos ou pelos que ignoram as revolucionárias técnicas do cubismo, manifestação artística da qual Picasso foi umas das maiores expressões. Vale a pena analisar, comprova a genialidade (tridimensional) de Picasso. Ele nos esclareceu que "A Arte não é a verdade. A Arte é uma mentira que nos ensina a compreender a verdade".

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O enigmático problema com frações

Richard Jakubaszko 
A matemática e os números me fascinam. Seja na lógica, seja na forma, sem ela não viveríamos o mundo como o conhecemos. Meus conhecimentos sobre matemática são elementares, mas tenho especial preferência pela estatística, a qual considero como a mãe (e também madrasta) de todas as ciências. Meus problemas na matemática começam (e terminam) quando inicia o uso das letras em substituição aos números, aí vira um pandemônio em minha cabeça...

Mas as frações têm servido de inspiração para muitos problemas que são verdadeiros quebra-cabeças para os alunos e, às vezes, para os professores também. A maioria desses problemas apenas prejudica o aprendizado das crianças, causando confusão e frustração. No entanto, há também problemas criados com tanta engenhosidade que se tornam encantadores e surpreendentes. Esses podem ser apreciados por alunos mais velhos, provavelmente após a 6ª. série.

Vejamos um desses problemas. Ele tem uma história e esta tem um herói: um fictício matemático árabe chamado Beremiz Samir. Tudo se passa na época em que os matemáticos árabes eram os melhores do mundo, lá no Século X.
Nosso herói Beremiz viajava com um amigo pelo deserto, ambos montados em um único camelo, quando encontram três homens discutindo acaloradamente.
Eram três irmãos. Haviam recebido uma herança de 35 camelos do pai, sendo a metade para o mais velho, a terça parte para o irmão do meio e a nona parte para o irmão mais moço. O motivo da discussão era a dificuldade em dividir a herança: 
O mais velho receberia a metade. 
Acontece que a metade de 35 camelos corresponde a 17 camelos inteiros mais meio camelo! 
O irmão do meio receberia a terça parte, ou seja, 35 divididos por 3, o que resulta em 11 camelos inteiros mais 2/3 de camelo.
O caçula receberia a nona parte de 35 camelos, ou seja, 3 camelos inteiros e 8/9 de camelo!
Naturalmente que, cortar camelos em partes para repartir a herança seria destruí-la. Ao mesmo tempo, nenhum irmão queria ceder a fração de camelos ao outro.

Mas o sábio Beremiz resolveu o problema. Vejamos o que ele propôs: 
- Encarrego-me de fazer com justiça essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal que, em boa hora, aqui vos trouxe.  
Os camelos agora são 36 e a divisão é fácil:
- o mais velho recebe 1/2 de 36 = 18 camelos
- o irmão do meio recebe 1/3 de 36 = 12 camelos
- o caçula recebe 1/9 de 36 = 4 camelos

Os irmãos nada têm a reclamar. Cada um deles ganha mais do que receberia antes. Todos saem lucrando. 
Todos lucraram? E nosso herói Beremiz, que perdeu um camelo?

Ouçamos de novo o nosso matemático: 
- O primeiro dos irmãos recebeu 18, o segundo, 12 e o terceiro, 4. 
O total é 18 + 12 + 4 = 34 camelos. 
Sobram, 2 camelos. Um deles pertence a meu amigo. Foi emprestado a vocês para permitir a partilha da herança, mas agora pode ser devolvido. O outro camelo que sobra, fica para mim, por ter resolvido a contento de todos este complicado problema de herança. 

Veja, amigo, que intrigante mistério! Os três irmãos lucraram e Beremiz também! Como isso é possível? De onde surgiu o camelo "a mais"?

Antes de prosseguir na leitura, pense um pouco, leia a história novamente, se necessário, e tente decifrar o mistério.

Agora, vamos à explicação. Ela é mais simples do que parece. Basta examinar a situação sob outro ponto de vista. 
Consideremos como unidade (ou total) o conjunto dos camelos que seriam divididos e vejamos se a soma das frações determinadas pelo pai equivale a 1:
1/2 + 1/3 + 1/9 = 18 + 12 + 4 divididos por 36 = 34/36

Conclusão: a herança estava mal dividida. Vejamos quantos camelos estavam incluídos na partilha inicial.
17 e 1/2 + 11 2/3 + 3 8/9 = {17 + 11 + 3} + {1/2 + 2/3 + 8/9} = 31 + 37/18 = 31 + 2 e 1/18 = 33 e 1/18 
Chegamos à conclusão de que, na partilha, estavam incluídos somente 33 camelos e 1/18 de camelo.

Quantos camelos sobravam? 
Façamos a subtração: 35 - 33 1/18 = 1 17/18
Portanto, sobravam quase 2 camelos, ou seja, 1 17/18.

É natural, então, que fosse possível dar um pouco mais a cada irmão e ainda restasse 1 camelo para pagar o hábil Beremiz.

O interessante problema acima foi extraído de uma das obras do talentoso professor de matemática e prolífico escritor brasileiro Júlio César de Mello e Souza, que escreveu mais de cem obras, na primeira metade do Século XX, muitas delas abordando o lado recreativo e histórico da Matemática. 
Seu nome é, no entanto, pouco conhecido. A razão é que ele assinou a maioria de suas obras com o pseudônimo de Malba Tahan.

"O homem que calculava" é o livro mais famoso de Malba Tahan. Recomendo a leitura. Existe uma coleção completa, impressa em 1957, com 9 volumes, em capa dura (azul) encontrável apenas em sebos, deve custar mais de US$ 100.00 que valem a pena. 

Outro enigmático problema, intrigante, bem rápido: 
Três amigos entram num bar, consomem algumas bebidas e petiscos. Ao final pedem a conta ao garçom, que informa: R$ 25,00
Cada um dos amigos entrega uma nota de R$ 10,00 e o garçom, temeroso de não receber gorgeta, trouxe o troco em cinco notas de R$ 1,00
Cada amigo pegou uma nota de R$ 1,00.
Portanto, se cada amigo entregou R$ 10,00 e se cada um deles pegou R$ 1,00 de volta, cada um deles gastou R$ 9,00 certo? 3 x 9 = 27,00
Pois bem, somados aos 2,00 que deram ao garçom de gorgeta, são R$ 29,00 correto? 
Então, cadê o 1,00 real que falta aí?
Propostas de solução para este blogueiro.
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Recebi do amigo Martin Mundstock, lá de Pompéia, SP, a magia do cálculo chinês, demonstrado em vídeo. 
Diz Martin: "Compartilho do fascínio pela matemática e envio material que recebi de um amigo, ensinando o óbvio... chinês.!"
Assistam, é genial:

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Mulas eletrônicas

Roberto Barreto, de Catende

Tenho enorme dificuldade para responder, na lata, às baixarias que recebo como um tabefe na cara. Inclusive, embora ainda não haja feito uma merecida avaliação, desconfio de que, quanto mais baixo, o golpe, mais demorada a reação. Essa abertura vem a propósito de um certo procedimento que vem sendo vigorosamente retomado, visto que foi uma constante durante todo o governo Lula, por pessoas amigas na Internet. Refiro-me às mensagens criadas, imagino, por centrais de difusão de lixo mental, que passam a circular na rede usando as pessoas no papel de mulas eletrônicas. Representação que não me surpreenderia se concebida sob inspiração das chamadas mulas que o tráfico internacional utiliza para espalhar suas drogas e misérias, em larga escala, no mercado mundial.

Eleitor do PT desde longa data, tendo ido às ruas na campanha de Lula contra Collor e comemorado a vitória do Picilóvi na Avenida Paulista, sou um excelente alvo para as estocadas dessas mulas reacionárias que a si arrogam o apanágio da inteligência universal. Assim, dia após dia, noite após noite, abro a caixa de entrada do correio eletrônico e lá estão as revelações deixadas pelas mulas eletrônicas. No contexto, nunca é demais lembrar aquela capa, publicada pela revista VEJA, espécie de Bíblia das mulas, estampando um pé na bunda do presidente escolhido pela maioria dos brasileiros e eiras. Em geral, as mulas eletrônicas investem contra o presidente Lula, apresentando-o como um chefe de quadrilha formada pelos maiores ladrões que o país jamais conheceu. Dona Marisa, esposa do presidente, surge como analfabeta e inútil à nação, como se a tal primeira-dama houvesse recebido votos que a obrigassem a ter um papel político proeminente no governo. As imagens do presidente Lula da Silva e sua esposa, dona Marisa Letícia Lula da Silva, brasileiríssimamente vestidos de caipiras, continuam rodando na rede, achincalhados por não possuírem a nobreza das famílias reais europeias. Há mais, coisas muito mais vis, muito mais, também divulgadas em páginas e blogs da Internet, que jogam sordidamente com a intimidade de quem ao nosso país governa, mas fiquemos com os exemplos citados, pois são suficientes para denunciar o caráter das mulas.

As mulas eletrônicas, assim como as mulas do tráfico de drogas, têm lá, evidentemente, seu papel. As primeiras carregam o produto no cérebro, enquanto as dos traficantes ainda não conseguiram chegar a tal requinte e apelam para expedientes mais prosaicos, transportando a droga em fundos falsos de objetos, recheando alimentos, impregnando materiais. No máximo, no organismo humano, acomodam cápsulas no estômago. As mulas eletrônicas nada recebem, para cumprir sua missãozinha asquerosa, além de um conforto íntimo, enquanto as mulas do tráfico são recompensadas, muitas vezes até generosamente, pelo capital, sempre sujo. Com suas mensagens suspeitas, as mulas eletrônicas devem achar que são capazes de viciar opiniões, quando comumente conseguem apenas torná-las mais sólidas em suas convicções, enquanto as mulas do negócio clandestino realmente ajudam a tornar pessoas dependentes químicos das substâncias que traficam. As mulas eletrônicas perdem tempo, assim como as mulas traficantes, pelo menos comigo. 
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A magia no (e do) Carnaval

Richard Jakubaszko
Não gosto de Carnaval, nem pela TV, mas gosto de coisas inteligentes. O que não significa dizer que no Carnaval não existam coisas inteligentes. Existem, e esse é um exemplo, apesar de não ser o Carnaval propriamente dito, evidentemente.
A Escola de Samba Unidos da Tijuca mostrou um diferencial na sua comissão de frente neste domingo, na passarela do samba, no sambódromo da rua Sapucaí, no Rio de Janeiro, algo que até agora ninguém descobriu como é que foi feito. Simplesmente magia, vejam:

A magia da Unidos da Tijuca:


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domingo, 14 de fevereiro de 2010

IPTU e a Teoria da Relatividade

Richard Jakubaszko
Recebo e-mail do engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos, SP, avisando-me que a Teoria da Relatividade contemporânea vale para tudo, até mesmo no agronegócio, quanto mais na nossa casa, vejam porque:

A nossa casa, como a vemos:
















A nossa casa, pelos compradores:















A nossa casa, pelos avaliadores:
















A nossa casa, vista pelos bancos:












A nossa casa, vista pela Prefeitura, para cobrar IPTU:
















Não é bem isso aí?
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Hóspede inesperado

Richard Jakubaszko

Apareceu de repente e se instalou em minha casa, mesmo sem ter sido formal ou informalmente convidado. Ainda não sei seu nome, nem sei é macho ou fêmea, até porque isso não é o importante na história, apenas é um simples hóspede totalmente inesperado e inusitado.

No primeiro dia em que o vi estava cabisbaixo, com olhos tristes, caidinho, e notei que arrastava a asa esquerda quando caminhava. Confidenciei a meus botões que o pombo instalado em meu florido jardim estava com a asa quebrada e preparava-se para morrer. Destino inevitável de todos os seres vivos. Pois assim é a vida.

O instinto fez com que o pombo procurasse um refúgio seguro no jardim daqui de casa, em meio a roseiras, azaleias, alamandras, primaveras, comigo-ninguém-pode, pimentas, palmeirinhas, flores silvestres e outras espécies da nossa flora, das quais nem sei o nome. Pois o pombo estava tentando evitar os ataques noturnos dos gatos, habitantes contumazes tanto do bairro do Bixiga como de certo de todos os bairros da cidade. Na impossibilidade de voar e ir instalar-se no telhado de alguma casa, teve de mudar seus hábitos e estabeleceu ninho residente provisório onde lhe foi possível e onde achou que seria mais seguro.

No primeiro dia coloquei uma tigela com água e outra com pão picado.
No dia seguinte, logo cedinho, abri a porta da rua e dei bom dia ao pombo, recebendo a interatividade de um olhar vivo e interessado, mas sem receios. Um olhar dócil e meigo, porém atento aos meus movimentos. Ficamos nos olhando por alguns momentos. Ele sentado confortavelmente e eu o tratando com a intimidade e reverência de um hóspede bem-vindo, apesar de inesperado.

A tigela de água estava emborcada, assim como a de comida. O local já mostrava pontos de sujeiras típicas de pombos atrevidos, mesmo sendo hóspede inesperado e não-convidado. Providenciei mais água e coloquei um pedaço de maçã e pão. No dia seguinte a decepção: nem foram consumidos, pois o pombo saiu de novo, talvez para passear, foi dar um rolê, sacou? A pé, evidentemente, puxando a asa, meio desengonçado, já que voar não faz parte, temporariamente, de suas possibilidades. Mas andava sem dificuldades, o pescoço mexendo-se pra frente e pra trás, como anda todo pombo que se preze.

À noite, quando cheguei em casa, ele já estava lá, confortavelmente aboletado e encolhido em seu cantinho, atrás do vaso de imensas espadas de São Jorge, com quase metro e setenta de altura.

O hóspede e visitante, já faz uma semana isso, mantém hábitos regulares, durante o dia sai para passear e explorar os arredores – com sua asa arrastando –, à noite retorna. Provavelmente sonha com plena recuperação, na expectativa de voltar a voar e poder ir dormir em locais mais altos e seguros, longe dos gatos do Bixiga.

Não tenho nem ideia de quanto tempo vai durar isso. Se ele (ou ela) fica bem e volta a voar, ou se um gato o descobre antes disso.

Por enquanto é um simples e simpático hóspede inesperado, apesar de muito bagunceiro. Há ainda uma coisa interessante e inteligente, ele não arrulha, é tremendamente silencioso, talvez tenha receios de denunciar seu estratégico esconderijo aos gatos do Bixiga. Quem sabe? Pode ser uma artimanha de pombo inteligente.

Nota: na primeira semana de março, inesperadamente, o hóspede sumiu. Sua asa ainda não estava recuperada. Na manhã da partida, trocamos a tigela com ração do pombo, e mais a da água, mas 3 ou 4 insólitas penas de pombo rolavam no chão pelos arredores de seu local de dormida. Um gato o encontrou, conforme previsto? Difícil saber. Se assim ocorreu, houve um trabalho limpo, profissional. Foi-se, e ficamos na "saudade", sua ausência preenchendo uma lacuna. Minha mulher pegou gosto, passou a dar ração a alguns pombos do pedaço. Diariamente 3 casais de pombos chegam em nosso jardim para procurar almoço e jantar, além de um casal de pombinha rola. Fazem uma festa!
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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Paraíso e inferno

Richard Jakubaszko
Se você ainda não sabe a diferença entre paraíso e inferno, veja o que a Vera Ondei, jornalista da DBO, mandou para informar aos leitores do blog:

"O paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são brasileiros e tudo é organizado pelos suíços."
"O inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos brasileiros."
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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Enquete das eleições, no Estadão.

Richard Jakubaszko
O jornal O Estado de São Paulo está fazendo uma enquete on line, vc vota e tem o resultado parcial, na hora, que já inclui seu voto. Um espanto! Quando votei (15:50h) a situação era esta:
Você votaria no candidato do presidente Lula em 2010?
  • Sim  29221388 votos - 73%
  • Não 10895300 votos - 27%
Total: 40116688 votos
Obrigado pela participação.
Para votar vc deve acessar o link abaixo: 
http://www.estadao.com.br/pages/enquetes/default.htm?id_enquete=291 
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Bebês muito fofos, em profusão!

Richard Jakubaszko
Mamíferos bebês, de uma forma geral são lindos, mas os humanos têm algo especial, não é verdade? Vejam algumas fotos, que capturei ao longo das últimas semanas nessa internet maluca...
Para ampliar a foto clique em cima da mesma.
Bebê abóbora


















Bebê
agrô-
nomo










Bebê bailarina
pergunta: "mas por que
vc não quer dançar?"













Bebê chateado?
















Bebê in rosas...









Bebê
clorofila








Instinto 
maternal...
















Bebês
fotó-
grafas








Bebê 
preguiça













Bebê 
em 
dúvida











Bebê 
fofura




  Bebê ligadão...
Fofura grupal